Na manhã desta terça-feira (26), a Câmara dos Deputados realizou uma sessão solene em homenagem à vereadora Marielle Franco (PSOL) e ao motorista Anderson Gomes, vítimas de uma emboscada fatal em 2018. A sessão, marcada a pedido de parlamentares do PSOL e do PT, ocorreu após a recente prisão de três suspeitos de envolvimento no crime.
Participaram da homenagem representantes de movimentos sociais, parlamentares e a diretora-executiva do Instituto Marielle Franco, Lígia Batista. No entanto, a ministra Anielle Franco (Igualdade Racial) e outros membros da família da vereadora não estiveram presentes.
O assassinato de Marielle e Anderson em março de 2018 teve um desdobramento significativo com a recente prisão de três suspeitos: o deputado federal Chiquinho Brazão (União-RJ), seu irmão Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio (TCE-RJ), e Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio na época do crime. Segundo a PF, os irmãos Brazão teriam sido os mandantes do crime.
A CCJ da Câmara iniciou a análise da ordem de prisão do deputado Chiquinho Brazão, determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O parecer do relator, deputado Darci de Matos, poderá opinar pela manutenção ou revogação dos efeitos da ordem de prisão, que posteriormente será votado no plenário da Casa. A decisão sobre a prisão de Brazão promete gerar debates acalorados no Congresso.
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