O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) está prestes a julgar uma ação do Partido Democrático Trabalhista (PDT) que pode resultar na inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro, acusado de suposto crime eleitoral por convocar embaixadores para criticar, sem provas, o sistema de votação brasileiro. A decisão do TSE deve sair ainda neste mês de abril e, caso se confirme a inelegibilidade, três nomes são apontados como favoritos para substituí-lo.
O primeiro nome é o do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, que além de comandar o Estado mais influente do país, foi ministro da Infraestrutura na gestão de Bolsonaro. Freitas é considerado mais contido que o ex-presidente, com uma postura mais amena que pode ajudá-lo a se aproximar dos eleitores de centro e daqueles que rejeitam o radicalismo político levantado por Bolsonaro.
Outro nome cotado é o do governador de Minas Gerais, Romeu Zema, que foi reeleito no último pleito e é considerado um fiel da balança nas eleições presidenciais. Zema é empresário, tem boa avaliação junto à população mineira e sempre apoiou Jair Bolsonaro. Assim como Freitas, é de um polo menos radical do que o ex-presidente.
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Por fim, a ex-primeira-dama Michele Bolsonaro vem sendo inserida no meio político e é considerada uma possível candidata. Ela foi essencial no segundo turno da eleição passada na redução da vantagem de Lula para Bolsonaro e dialoga bem com o eleitorado evangélico. Michele tem uma postura mais amena e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, seria um dos entusiastas no seu ingresso na disputa majoritária.
A decisão do TSE pode alterar significativamente o cenário político brasileiro e a escolha do substituto de Bolsonaro pode ser crucial para o pleito de 2026.