O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), solicitou na quarta-feira (1º) ao presidente Lula (PT) que as Forças Armadas sejam mobilizadas para auxiliar nas operações de resgate e coordenação das ações de emergência no estado. Leite afirmou que o estado enfrenta uma "situação de guerra" devido às fortes chuvas que já causaram 13 mortes e deixaram 21 pessoas desaparecidas.
RESPOSTA DE LULA: Em resposta ao pedido, Lula agendou uma viagem ao Rio Grande do Sul para quinta-feira (2), com o objetivo de acompanhar de perto os esforços de resgate e definir ações emergenciais. O Rio Grande do Sul decretou estado de calamidade pública em razão dos "eventos climáticos de chuvas intensas" que atingem o estado desde o início da semana.
CALAMIDADE PÚBLICA: As chuvas, alagamentos, inundações e vendavais já causaram prejuízos significativos em 134 cidades do estado, deixando mais de 8 mil pessoas desalojadas. O decreto de calamidade pública permitirá que órgãos e entidades da administração pública estadual prestem apoio às áreas afetadas, e também possibilitará que municípios façam solicitações de apoio ao governo estadual.
“MAIOR DESASTRE DO ESTADO”: Durante uma entrevista coletiva na sede da Defesa Civil em Porto Alegre, Leite afirmou que o estado enfrenta "o maior desastre do estado" e destacou as dificuldades para realizar os resgates devido às condições climáticas adversas. As regiões mais afetadas são o Vale do Taquari, o Vale do Rio Pardo, o Vale do Caí e a Região Central do estado, incluindo Santa Maria.
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