Cinco anos após o brutal assassinato da vereadora Marielle Franco e do seu motorista Anderson Gomes, a investigação da Polícia Federal (PF) finalmente entrega um relatório final com detalhes intrigantes sobre os lugares que foram cruciais para desvendar o crime.
O documento revela que o atirador Ronnie Lessa, após executar o crime, dirigiu-se a um bar na Barra da Tijuca para assistir a um jogo do Flamengo, buscando se distanciar do crime. A investigação também aponta que Lessa utilizou um motel abandonado para realizar testes com a arma utilizada no crime, ajustando-se ao armamento.
Outro ponto crucial é a Rua Comandante Luís Souto, local onde ficavam os lotes que teriam sido prometidos pelos irmãos Brazão como recompensa a Lessa e Edmilson Macalé pelo assassinato. Essa informação reforça a linha de investigação que aponta a motivação política do crime. Para aprofundar ainda mais na investigação, a imprensa visitou cada um dos locais mencionados no relatório da PF, trazendo imagens e informações adicionais sobre cada um deles.
O relatório final da PF é um passo importante para a justiça, mas ainda há muito a ser esclarecido sobre o caso Marielle Franco. A investigação segue em curso e a busca por respostas não se dará por vencida.
Locais visitados:
Hotel Transamérica: local do primeiro encontro entre Lessa e os irmãos Brazão.
Rua do Bispo: residência de Marielle e local de monitoramento por parte dos suspeitos.
Rua Comandante Luís Souto: endereço dos lotes prometidos como recompensa.
Rio das Pedras: local onde Lessa diz ter buscado a arma, território da milícia dos irmãos Brazão.
Motel Taba: local onde Lessa testou a arma antes do crime.
Vivendas da Barra: local onde Lessa reside e se encontrou com Élcio de Queiroz antes do crime.
Rua Joaquim Palhares: local do crime.
Rua Olegário Maciel: bar frequentado pelos executores após o crime.
Morro da Pedreira: local onde o carro usado no crime foi desmanchado.
Casa das Pretas: local onde Marielle atuava como referência política e social.
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