Os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão, suspeitos de envolvimento nas mortes da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes em 2018, foram transferidos de Brasília na manhã desta quarta-feira (27). O delegado Rivaldo Barbosa, também sob suspeita de atrapalhar as investigações, permanece preso na Penitenciária Federal de Brasília, de segurança máxima.
O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) optou por não divulgar os presídios para onde eles serão transferidos, citando razões de segurança. Os três alvos foram levados do Rio de Janeiro para Brasília, no domingo (24), e passaram por exames no Instituto Médico Legal antes da transferência para a Penitenciária Federal da capital.
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou, com placar unânime de 5 votos a 0, a decisão do ministro Alexandre de Moraes que levou à prisão dos três suspeitos de arquitetar e ordenar o assassinato da vereadora. A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Congresso analisará a prisão do deputado Chiquinho Brazão, com votação em Plenário prevista para a segunda semana de abril.
Os presos, incluindo Domingos Brazão, atual conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, e Chiquinho Brazão, ex-vereador e deputado federal (União-RJ), sempre negaram envolvimento no crime. Domingos foi citado no processo desde 2018 e chegou a depor no caso, enquanto a defesa mantém a inocência de seus clientes. As prisões foram motivadas por avanços nas investigações e para evitar vazamentos que pudessem prejudicar o andamento do caso.
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