Após receber aprovação do Supremo Tribunal Federal, a Polícia Federal apresentou formalmente um pedido de cooperação internacional ao FBI. O objetivo dessa colaboração é conduzir uma investigação sobre a suposta venda ilícita de joias, na qual Jair Bolsonaro (PL) e outros indivíduos estariam envolvidos. Esses detalhes foram divulgados pela TV Globo.
Caso a autorização para a quebra de sigilo bancário de Bolsonaro, Mauro Cid, General Mauro César Cid e o advogado Frederick Wassef nos Estados Unidos seja concedida, o processo de obtenção dos registros bancários provavelmente demandará de 2 a 3 meses para ser finalizado e posteriormente encaminhado ao Brasil.
Adicionalmente, existe a possibilidade de que o FBI dê início a uma investigação acerca de lavagem de dinheiro e dissimulação de ativos nos Estados Unidos, com relação ao crime de peculato que ocorreu no Brasil. As joias que foram oferecidas a Bolsonaro e Michelle Bolsonaro deveriam ter sido integradas ao patrimônio nacional, porém foram indevidamente comercializadas. O Supremo Tribunal Federal (STF) solicitou a autorização para a quebra do sigilo bancário de ambos os indivíduos envolvidos.
O advogado Frederick Wassef reconheceu ter comprado e posteriormente vendido um relógio como presente para Bolsonaro nos Estados Unidos. No entanto, ele refutou qualquer envolvimento em uma alegada "operação de recuperação" relacionada à joia.
Uma vez que a colaboração internacional seja aprovada, os documentos e provas reunidos durante a investigação no Brasil são enviados ao Ministério da Justiça do país. Um procurador dos Estados Unidos está encarregado do caso nos Estados Unidos, e ele tem a autoridade para emitir determinações visando a quebra de sigilo bancário das contas pertencentes aos indivíduos envolvidos.
Além disso, o procurador dos Estados Unidos possui o poder de requerer a atuação do FBI para realizar diligências, coletar informações e capturar imagens de joalherias. No entanto, esse estágio adicional pode estender a duração do processo de investigação.