Em uma série de tuítes, Elon Musk, proprietário da rede social X, alegou que seus funcionários no Brasil foram informados de que seriam presos. Esses comentários surgiram após uma postagem do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG). No entanto, Musk não apresentou provas para embasar suas declarações, tampouco apontou quem prenderia-os.
O empresário tem feito declarações desafiadoras contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, chegando a chamá-lo de "ditador brutal" e afirmando que tem o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na "coleira". Tais afirmações têm gerado polêmica e preocupação entre os membros do Congresso e a população em geral.
Nikolas Ferreira pediu mais esclarecimentos sobre as declarações de Musk, destacando sua importância para o futuro do país. Musk respondeu, expressando preocupação com a segurança de seus funcionários no Brasil, mencionando a possibilidade de transferir dados, mas novamente não ofereceu evidências concretas sobre as supostas ameaças de prisão.
POSICIONAMENTO DO STF: O presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, por sua vez, se posicionou a respeito das declarações feitas pelo dono do X, em relação a decisões judiciais do Supremo. As ameaças do bilionário fizeram com que um inquérito contra Musk fosse aberto.
Para Barroso, o "inconformismo contra a prevalência da democracia" continua sendo manifestado na "instrumentalização criminosa das redes sociais". O ministro se posicionou, sem citar o nome do bilionário, em uma manifestação divulgada pelo STF. O Brasil travou "uma luta de vida e morte pelo Estado Democrático de Direito e contra um golpe de Estado". Além disso, Barroso afirma no texto que os elementos estão sob investigação na Corte "com observância do devido processo legal".
Para mais informações, acesse meionews.com