Ernesto Araújo, ex-chanceler do governo Jair Bolsonaro (PL), responsabiliza a Rússia pelos recentes ataques do grupo extremista islâmico Hamas a Israel, que tiveram início no último sábado (7). Em uma entrevista a um blog de ideologia política defensora de ideais conservadores e fundamentalistas, o ex-chanceler expressou a crença de que os ataques são resultado de uma determinação do Irã, em conjunto com seu principal aliado, a Rússia.
A análise de Ernesto Araújo sugere que a Rússia estaria motivada a provocar um conflito de larga escala no Oriente Médio, buscando, assim, expulsar os Estados Unidos da região. Segundo o ex-ministro das Relações Exteriores, a Rússia também estaria fomentando o conflito para fortalecer o Irã e disseminar um "reino de terror" na Europa e na América.
O ex-chanceler ainda sugere que os interesses russos incluem desviar a capacidade bélica do Ocidente em apoio à Ucrânia, permitindo que Moscou avance sobre o território ucraniano. Na entrevista, Ernesto destaca que a concepção estratégica, incluindo a escolha do momento, provavelmente foi orquestrada pelo Irã, possivelmente com assistência russa, enquanto a execução tática pode ter se beneficiado de infiltrações em Israel.
“A concepção estratégica, incluindo a escolha do momento, muito provavelmente foi obra do Irã – possivelmente com ajuda russa. A execução tática pode ter-se beneficiado certamente de infiltração em Israel”, insinuou Ernesto.
Ernesto Araújo encontra-se licenciado do Itamaraty, sem receber salário, desde 2021, quando foi destituído do cargo de ministro das Relações Exteriores. Atualmente, ele ministra um curso online, conforme destacado por informações anteriores.
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