Gilmar Mendes determina a novo PGR que avalie possíveis omissões de Bolsonaro na pandemia

Esta decisão, datada de 19 de dezembro, faz parte de um caso reaberto por determinação do decano do STF.

PGR deve avaliar possíveis omissões de Bolsonaro durante a pandemia da Covid, a pedido de Gilmar Mendes | Evaristo Sá/AFP
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O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ordenou que o recém-nomeado procurador-geral da República, Paulo Gonet, examine possíveis omissões do ex-presidente Jair Bolsonaro durante a pandemia de Covid-19 e se posicione sobre a necessidade de uma eventual investigação contra o ex-chefe do Executivo. 

Esta decisão, datada de 19 de dezembro, faz parte de um caso reaberto por determinação do decano do STF, que indicou a anulação de um parecer anterior da PGR emitido sob a gestão de Augusto Aras.

A apuração foi desagravada por Gilmar Mendes em junho de 2022. Na ocasião, o ministro anulou uma decisão da Justiça Federal de Brasília que havia arquivado parcialmente o caso.

A avaliação do decano foi a de que o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello - hoje deputado federal pelo PL - seria um dos alvos da investigação e, considerando seu foro por prerrogativa de função, a investigação deveria correr junto ao STF.

A aquisição de vacinas durante o governo Bolsonaro também está sob análise da PGR, diante do desperdício de R$ 1,4 bilhão em vacinas contra a Covid-19, equivalente a mais de 39 milhões de doses que venceram sem serem utilizadas e precisaram ser incineradas. A gestão inadequada, que culminou no descarte de cerca de 5% do total de vacinas adquiridas pelo país, está sendo atribuída, por especialistas, à administração do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Especialistas em logística na saúde apontam que o índice de vacinas queimadas está acima do considerado aceitável, que é até 3%.

Com informações do Estadão Conteúdo

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