Jair Bolsonaro se prepara para o pior em ação no TSE: “a vida não é fácil”

O ex-mandatário da República busca alternativas e disse saber como é a Justiça brasileira, sem adentrar na temática.

Ex-presidente Jair Bolsonaro | Allan Santos/PR
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Faltando uma semana para o julgamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL-RJ) sinalizou na quarta-feira, 14 de junho, que já está 'se preparando para o que acontecer'. No caso, o que pode e tende a ocorrer, é a decisão pela inelegibilidade do líder da extrema-direita

As declarações foram dadas durante evento de filiação do ex-ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, ao Partido Liberal, onde deverá disputar a Prefeitura de João Pessoa na eleição de 2024. O ex-mandatário da República busca alternativas e disse saber como é a Justiça brasileira, sem adentrar na temática.

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"A gente sabe como é a política brasileira, e já sabemos também como é a Justiça aqui no Brasil. Então a gente se prepara para que aconteça o que acontecer, a gente se prepara com muita altiveza aí, buscar alternativas. Acredito em deus, acredito neste país", comentou.

O ex-presidente da República sinalizou que a vida de qualquer candidato não é fácil e afirmou que acumula mais de 500 processos. A ação que será julgada no dia 22 no TSE refere-se a reunião de Bolsonaro com diplomatas, em que expôs sua desconfiança das urnas eletrônicas

"A vida de candidato de qualquer candidato, qualquer cargo de Executivo não é fácil. Eu tenho mais de 500 processos, mas como eu já to bem mais para lá do que para cá, eu acho que contribui bastante pro futuro do meu país, e posso contribuir ainda", disse.

Bolsonaro ainda reverberou que ninguém mudará a maneira do seu grupo político agir. Ele tenta articular a Oposição ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e busca manter-se como o principal nome da direita nacional, mesmo que sua inelegibilidade seja decretada pela Justiça Eleitoral. 

"Aconteça o que acontecer, ninguém vai mudar a nossa maneira de agir porque possivelmente alguns poucos queiram na marra manter ou trabalhar por um regime que não deu certo em lugar nenhum no mundo".

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