Janja rompe o silêncio e revela que já foi vítima do assédio moral e sexual

A primeira-dama também salientou como o assédio compromete a igualdade de oportunidades de emprego

A primeira-dama relata experiências | Reprodução
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Nesta quinta-feira (27), a primeira-dama, Rosângela da Silva, conhecida como Janja, fez uma contundente revelação ao relatar publicamente que já foi vítima de assédio moral e sexual. O pronunciamento ocorreu durante a cerimônia que marcou a criação de um grupo de trabalho interministerial dedicado a combater o assédio no âmbito do serviço público.

Janja, com sua vasta experiência profissional como mulher, abordou o tema com convicção, enfatizando que as situações de assédio são lamentavelmente comuns. Ela não hesitou em destacar que muitas mulheres presentes no evento provavelmente já enfrentaram ou testemunharam tais abusos em seus locais de trabalho.

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Esse grupo interministerial tem a importante missão de elaborar o Plano de Enfrentamento ao Assédio e Discriminação na Administração Pública Federal, liderado pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI).

Durante o seu discurso, Janja também salientou como o assédio compromete a igualdade de oportunidades, especialmente no que diz respeito às chances de emprego para mulheres, pessoas negras, indivíduos com deficiência e integrantes da comunidade LGBTQIA+.

O evento contou com a presença de figuras importantes do governo, como a ministra da Gestão, Esther Dweck, a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, o representante da Advocacia-Geral da União, Jorge Messias, e o representante da Controladoria-Geral da União, Vinicius Carvalho.

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