Na última sexta-feira (22), o ex-governador de São Paulo pelo PSDB, João Doria, emitiu um pedido de desculpas por declarações feitas há cinco anos a respeito da prisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Durante uma entrevista ao podcast Flow News, Doria compartilhou que essa atitude contribui para que ele "se torne uma pessoa melhor e mais respeitada".
O empresário também se retratou por outra publicação nas redes sociais, que fez em 2019, enquanto governador. Ele ironizou a iminente transferência de Lula para o presídio de Tremembé, no interior paulista, medida que acabou sendo revogada. Doria garantiu que o petista seria "tratado como os outros presidiários" e que poderia "fazer algo que jamais fez na vida: trabalhar".
No PSDB, Doria foi eleito em 2018, mesmo ano em que Jair Bolsonaro (PL) venceu a eleição para a presidência, derrotando Fernando Haddad (PT). Lula não pôde concorrer devido à condenação, que o tornou inelegível pela Lei da Ficha Limpa.
Nos anos seguintes, Doria se afastou do bolsonarismo e manteve as críticas ao Partido dos Trabalhadores, tentando se consolidar como uma terceira via. Apesar disso, o empresário não se candidatou à presidência. Nas eleições de 2022, Doria declarou que votaria nulo no segundo turno entre Lula e Bolsonaro. Durante a entrevista, Doria afirmou que "aquilo foi uma declaração imprópria, e eu não tenho problema em reconhecer. Isso me ajuda a ser uma pessoa melhor, mais respeitada. Eu sei pedir desculpas, sei reconhecer quando eu erro. Não foi uma declaração adequada".
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