Justiça contraria Lula e solta fazendeiro que ameaçou atirar em sua barriga

Segundo ela, não há provas suficientes para manter a prisão do bolsonarista

Liberdade provisória | Reprodução/Redes sociais
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Na noite dessa sexta-feira (04), Arilson Strapasson, o fazendeiro que foi preso pela Polícia Federal (PF) no Pará após ser denunciado por ameaçar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com um tiro na barriga, obteve liberdade provisória. A notícia foi anunciada à imprensa pelos advogados de defesa, Renato Martins e Fábio Dutra, logo após a audiência de custódia na sede da Justiça Federal em Santarém.

A juíza Mônica Guimarães determinou que o fazendeiro não se aproximasse de Alter do Chão pelos próximos 10 dias. De acordo com Martins, Arilson reside em Novo Progresso, mas também possui propriedades em Alter do Chão e na região do Chapadão, as quais foram alvos de busca e apreensão pela PF.

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O advogado explicou que Arilson deve permanecer em Santarém para resolver essa questão. A Justiça entendeu que não havia fundamentos suficientes para manter a prisão, pois não foi bloqueado que seu cliente realmente fez a ameaça de atirar no presidente. A situação se baseia em uma denúncia que ainda está sob investigação.

Martins também afirmou que aguarda a comunicação da Justiça ao Centro de Recuperação Agrícola Silvio Hall de Moura para que Strapasson seja solto. Com a liberdade concedida, o fazendeiro aguardará o desenrolar das obrigações em liberdade, respeitando as restrições impostas pela Justiça durante esse período.

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