O cenário político atual revela divergências de posicionamento entre figuras proeminentes quanto à reorganização do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), que em breve será deixado pelo recém-sabatinado Flávio Dino. O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, manifestou sua oposição à proposta de divisão da pasta em duas, mantendo-a no formato atual.
Lewandowski, de acordo com suas declarações recentes, expressa sua disposição em assumir a pasta apenas no formato atual, rejeitando a separação das responsabilidades de Justiça e Segurança Pública. Emissários do ex-ministro já comunicaram ao Planalto que ele estaria disposto a aceitar o cargo, contrariando informações divulgadas anteriormente pela imprensa.
Enquanto isso, a ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB-MS), emerge como outra candidata para suceder Dino na pasta. No entanto, Tebet apresenta uma condição específica para aceitar a posição: a separação das responsabilidades em duas pastas distintas.
A emedebista, respaldada por aliados próximos, argumenta que a divisão é essencial para uma gestão eficaz, especialmente diante dos desafios complexos da Segurança Pública. Tebet acredita que essa abordagem mitigaria possíveis desgastes e permitiria uma atuação mais focada em ambas as áreas. A ministra, com formação em Direito e experiência como vice-governadora do Mato Grosso do Sul, sustenta possuir o perfil adequado para liderar o MJSP.
Enquanto as especulações políticas continuam, Tebet tem se manifestado publicamente a favor da separação das atribuições do ministério, evidenciando sua preocupação e interesse na área. Mesmo controlando atualmente o Ministério do Planejamento, a emedebista planeja participar do lançamento do Atlas da Violência, reforçando seu comprometimento com a temática da Segurança Pública.
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