De Gleisi a Tebet: confira a lista dos cotados para assumir o Ministério da Justiça

De acordo com informações, há uma preferência por uma candidata mulher, embora esse não seja o único critério considerado pelo presidente

Gleisi Hoffmann, Lula e Simone Tebet | Montagem/MeioNorte
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O Palácio do Planalto identificou ao menos 5 possíveis substitutos para Flávio Dino (PSB-MA), indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Supremo Tribunal Federal (STF), no Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). De acordo com informações, há uma preferência por uma candidata mulher, embora esse não seja o único critério considerado pelo presidente. Os nomes cogitados pelo governo são:

  1. Simone Tebet (MDB) – atual ministra do Planejamento e Orçamento;
  2. Gleisi Hoffmann (PT) – presidente nacional do PT;
  3. Jorge Messias – Advogado-Geral da União;
  4. Ricardo Lewandowski – ex-ministro do STF indicado por Lula;
  5. Wadih Damous (PT) – ex-deputado e Secretário Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça.

Até o momento, não há indicação de que o governo optará por dividir o ministério, criando dois cargos de ministro. Nesse cenário, cogita-se a recriação do Ministério da Segurança Pública.

Simone Tebet, favorável à recriação, não foi contatada ou sondada para ocupar a vaga deixada por Dino. A possibilidade de escolher uma mulher para a Justiça tem sido discutida entre os aliados de Lula, como uma maneira de atenuar a crítica sobre suas indicações majoritariamente masculinas para o Supremo e para a PGR. Gleisi Hoffmann também faz uso desse argumento.

Jorge Messias, chefe da Advocacia-Geral da União (AGU), estava entre os principais cotados para ocupar a vaga no STF que ficou com Dino. Sua nomeação para o Ministério da Justiça poderia ser uma compensação pela não escolha ao Supremo.

Apesar de ter sido mencionado pela mídia, o atual secretário-executivo da Justiça, Ricardo Cappelli, parece não estar nos planos de Lula e do Planalto. O governo rejeitou a ideia de escolhê-lo, mantendo Dino no cargo até a sabatina no Senado.

Lula deve buscar um perfil alinhado com suas visões e, como tem sido sua prática desde o início do terceiro mandato, centralizar a decisão sobre o sucessor de Dino, tendo em mente que, em 2023, tem menos conselheiros próximos no governo em comparação com períodos anteriores.

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