O deputado estadual Marden Menezes (PSDB) disse que o grande encontro das forças políticas das oposições já estava programado. "Todas as oposições estarão reunidas provalmente para apresentar os nomes que encabeçarão a chapa da oposição", disse.
O deputado falou ainda que haverá a convenção, mas neste momento de pré-campanha, de forma legítima, a oposição vai apresentar os nomes que disputarão os cargos de governador, vice-governador e senador.
"Estou para contribuir com a oposição e qualquer que seja o nome apontado por essas forças políticas terá o meu apoio, mas não escondo a referência que tive ao longo da vida pública e a proximidade com o Dr. Sílvio que vem de uma história de muitos difíceis e felizes e trabalhando muito por Teresina e pelo Piauí, mas não deixo de ter o maior respeito e consideração aos demais nomes, como é o caso da deputada federal Iracema Portella, uma mulher atuante, presente nos municípios que representa", diz, lembrando que há uma convergência, sintonia para que o nome escolhido seja o melhor do ponto de vista estratégico para vencer as eleições.
"Temos que olhar a aceitação da população, o que as pesquisas estão dizendo, como também observar a opinião das lideranças, prefeitos, vereadores e forças políticas. Esse conjunto, essa avaliação cautelosa dá a oposição uma união jamais vista no passado", explica, esclarecendo que no atual momente, a oposição reúne as melhores condições para promover uma mudança no Estado.
Sobre a filiação ao Progressistas se trata da realidade dos fatos. "Não é a questão de sair do PSDB onde permaneci por 20 anos, com lealdade, altivez, nas oposições, firme o tempo inteiro em momentos cruciais, mas de circunstâncias", diz.
Impossibilidades de formar chapa
Com as interrogações no plano nacional e em nível de Piauí, a realidade do PSBD é a impossibilidade de formar chapa proporcional para Assembleia e para Câmara Federal, o que inviabiliza o próprio partido de apresentar candidaturas nesse momento. "Nós precisamos estar juntos com outros candidatos, ninguém consegue disputar eleição proporcional sozinho, não se caminha na política se isolando. Esse processo de esvaziamento levou a uma situação de extrema dificuldade no cenário atual", diz.
O deputado disse que é responsável com o mandato que exerce, com as lideranças e municípios que representa. "Há um convite do PP, com o qual tenho boa relação, tenho amizade com o ministro Ciro Nogueira e várias lideranças do partido e esse convite me deixa honrado e é algo que estou avaliando e analisando com bastante carinho. Há uma tendência em aceitar o convite. Mas não tomo essa decisão em desacordo com o dr. Sílvio Mendes e em desacordo com as minhas bases", diz.