O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, comunicou a seus aliados o desejo de deixar o governo após a data simbólica de 8 de janeiro, marcando um ano dos ataques aos prédios dos Três Poderes. Múcio expressou a importância de permanecer no cargo até essa data, mas sugeriu que sua saída da pasta poderia ocorrer após esse marco.
Quando assumiu a posição, Múcio informou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que planejava permanecer um ano à frente da Defesa, buscando a pacificação das Forças Armadas. No entanto, o presidente manifestou o desejo de que Múcio permaneça no cargo, contrariando os planos do ministro.
O nome que circula como possível sucessor de Múcio na Defesa, com aprovação significativa entre os militares, é o do vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB).
Enquanto isso, o presidente Lula delineou a intenção de realizar uma reforma ministerial mais abrangente no início de 2024, possivelmente em janeiro. Rui Costa, atualmente na Casa Civil, é cogitado para assumir a presidência da Petrobras, como parte dessas alterações no Palácio do Planalto.
A sucessão de Flávio Dino (PSB-MA) no Ministério da Justiça também está inserida nessa reforma, prevista para janeiro. Dino permanecerá no cargo até sua posse no Supremo Tribunal Federal (STF), programada para o início de fevereiro, mesmo após a aprovação pelo Senado.
Especulações indicam outra possível mudança no Ministério dos Direitos Humanos, atualmente liderado por Silvio Almeida. Segundo colaboradores presidenciais, a reforma ministerial segue a prática de ajustes adotada por Lula para corrigir a trajetória do governo após o primeiro ano de gestão.
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