O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, adotou uma postura de não responder às acusações do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) nesta sexta-feira (12). Em declarações antes de um evento no Rio de Janeiro, Padilha afirmou que sua prioridade é manter o foco no trabalho com o Congresso para aprovar pautas cruciais para o país, em vez de se envolver em polêmicas desnecessárias.
INCÔMODO DE LIRA: As declarações surgem após ataques de Lira a Padilha na quinta-feira (12), em resposta a reportagens sobre uma derrota na votação que manteve a prisão do deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), suspeito de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL). Lira acusou Padilha de vazar informações e o qualificou de "desafeto pessoal" e "incompetente".
FOCO NOS ELOGIOS: Instado a comentar o episódio, Padilha recorreu a versos do rapper Emicida, afirmando que "rancor é tumor, envenena a raiz, e a plateia quer ser feliz". No entanto, o ministro não entrou em detalhes sobre as acusações, optando por focar em resultados e elogios recebidos, inclusive do presidente Luiz Inácio Lula Silva (PT).
SÉRIE DE ATRITOS: Desde o fim do ano passado, a relação entre Padilha e Lira tem se deteriorado, com críticas públicas do presidente da Câmara à atuação do ministro. Apesar de um encontro de pacificação em fevereiro, a tensão entre os dois persiste, com Lira agora tratando diretamente com o ministro da Casa Civil, Rui Costa.
Para mais informações, acesse meionews.com