Mesmo diante do recesso na Câmara e no Senado, a recente operação que teve o deputado Carlos Jordy (PL), líder da oposição, como alvo, dominou as discussões na política nacional.
Nos bastidores do PL e por meio de chamadas em aplicativos de celular, membros do grupo bolsonarista expressaram preocupação com a possibilidade de Alexandre de Moraes ordenar novas operações direcionadas a outros três deputados que estariam na mira do ministro. Entre esses parlamentares estão Carla Zambelli, Nikolas Ferreira e André Fernandes, todos vinculados ao PL de Jair Bolsonaro. O receio é que esses legisladores também possam ser alvos de mandados de busca e apreensão, assim como aconteceu com Carlos Jordy e o próprio ex-presidente da República.
Embora a percepção geral seja de que Moraes está em busca de elementos para implicar bolsonaristas, existe a análise de que medidas tão drásticas só serão tomadas se o ministro puder apresentar evidências contundentes, indiscutíveis perante a opinião pública, sobre a participação desses parlamentares em atos antidemocráticos.
A operação que resultou na busca e apreensão de Carlos Jordy, baseada em mensagens trocadas com um militante, gerou críticas significativas por parte da oposição ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Congresso Nacional, reunindo parlamentares de seis partidos em uma postura conjunta de reprovação.
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