Após a recente visita da primeira-dama Janja ao Rio Grande do Sul, membros do Palácio do Planalto passaram a defender, nos bastidores, que ela tenha mais agendas oficiais independentes, sem a presença do presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT).
Esta estratégia tem como base pesquisas internas do Planalto, que revelaram que, em uma ocasião em que Janja participou de agendas de governo no RS sem a presença do marido, ela obteve mais menções positivas do que negativas nas redes sociais. Vale lembrar que a primeira-dama não é filiada a nenhum partido político, além de ser formada academicamente em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Paraná (UFPR).
O resultado surpreendeu os auxiliares presidenciais, pois, até então, Janja geralmente recebia mais menções negativas do que positivas nas redes, especialmente quando acompanhava Lula em viagens.
De acordo com os auxiliares, quando a primeira-dama acompanha o presidente, a narrativa positiva da agenda oficial muitas vezes é associada mais a Lula, enquanto as atenções voltadas à Janja se concentram em sua aparência ou em seus gestos.
Na última quinta-feira (28/9), Janja viajou ao Rio Grande do Sul acompanhada de ministros do governo para visitar áreas afetadas pelas chuvas. Devido à proximidade de sua cirurgia, Lula não a acompanhou na viagem.
Essa mudança de abordagem busca potencializar a imagem positiva da primeira-dama e destacar seu envolvimento em iniciativas oficiais, reconhecendo o impacto favorável que teve nas interações online durante sua última viagem independente.
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