Prefeito desiste de 'proibir Carnaval' por exclusividade a evento religioso

O prefeito anunciou que os itinerários dos blocos e do evento religioso serão harmonizados, embora não tenha fornecido detalhes sobre como essa compatibilização será efetivada.

Bruno Cunha Lima (União Brasil) é o prefeito de Campina Grande (PB) | Divulgação
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O gestor municipal de Campina Grande (PB), Bruno Cunha Lima, do partido União Brasil, decidiu revogar uma medida anunciada no último dia 15 que restringia a realização de desfiles de blocos de rua durante o carnaval em determinadas áreas da cidade. A mudança de posição veio em resposta à repercussão negativa gerada pelo referido decreto.

A proibição, que estava inicialmente programada para vigorar entre os dias 8 e 13 de fevereiro, incidia sobre as regiões centrais do município, abrangendo 12 bairros específicos e uma avenida identificada. O decreto, alinhado a um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado entre a municipalidade e o Ministério Público da Paraíba (MP-PB), proibia a realização de desfiles de blocos, boi e escolas de samba.

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O texto original delimitava o uso dessas áreas exclusivamente para eventos ecumênicos relacionados ao "Carnaval da Paz", conjunto de celebrações religiosas tradicionalmente observadas na cidade durante o período carnavalesco. Em uma publicação no X (antigo Twitter), Cunha Lima esclareceu que sua intenção nunca foi proibir as festividades, mas sim assegurar a segurança e a organização do evento. Ele afirmou não ver problemas em reconsiderar uma decisão quando se apresenta uma solução mais apropriada.

O prefeito anunciou que os itinerários dos blocos e do evento religioso serão harmonizados, embora não tenha fornecido detalhes sobre como essa compatibilização será efetivada. Além disso, o decreto original proibia a realização de festividades nas proximidades de shoppings, hospitais, clínicas, Batalhões de Polícia, Corpo de Bombeiros Militar, centrais de polícia, delegacias de polícia, terminais rodoviários, aeroporto, batalhões do Exército e do complexo judiciário espalhados pela cidade.

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