Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) investigado pela Polícia Federal (PF) por suposto esquema de rachadinha, revelou, nesse sábado (24), que fez um pix no valor de R$ 10 para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), nesse sábado (24), nas redes sociais.
Junto ao comprovante da transferência, Queiroz declarou: "Direita unida combatendo as injustiças". A disposição do ex-funcionário em declarar que contribuiu financeiramente, seguido da divulgação da quantia doada, abre margem ao questionamento de uma possível fratura de sua relação com a família Bolsonaro. Núcleo esse a quem prestou serviços legais e ilegais.
Repercussão nas redes
Desde a última sexta-feira (23), políticos aliados usam as redes sociais com o intuito de pedir recursos financeiros para o ex-chefe do Executivo. Segundo eles, Bolsonaro precisa de ajuda para o pagamento de multas judiciais.
Enquanto uns se mobilizaram para arrecadar doações, outros parlamentares se divertiram com os pedidos de pix por apoiadores do ex-presidente. Isso porque os aliados compartilharam até o Cadastro Nacional de Pessoa Física (CPF) de Bolsonaro.
O deputado federal André Janones (Avante-MG) chamou o ex-presidente de "urubu do Pix", junto a uma montagem com o rosto de Bolsonaro, em seu perfil no Twitter. “Recebe quase R$ 100 mil por mês, a família tem imóveis de milhões registrados, comprados com dinheiro vivo, e está pedindo para que seus apoiadores mandem Pix”, escreveu.