Exclusivo Ravenna não aceita rasteira no PMN e avisa: “vou impugnar as candidaturas”

A advogada disse que existe uma ditadura dos comandos nacionais das legendas, indicando que isso precisa ser denunciado.

Ravenna Castro era presidente estadual do PMN | Reprodução/Facebook
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Destituída da presidência estadual do Partido da Mobilização Nacional (PMN), a advogada e jornalista Ravenna Castro disse em entrevista exclusiva que não desistirá de reverter a decisão do Diretório Nacional, pontuando que impugnará todas as candidaturas daqueles que se inscreverem pelo PMN caso o movimento não seja reparado. 

"Quem achar que vai me passar rasteira e formar chapa no PMN como se nada tivesse acontecido, não vai ficar por isso não. Eu mesmo vou impugnar uma a uma das candidaturas que se inscreverem no PMN. Já vimos impugnação de chapas inteiras eleição passada e aqui no Piauí eu sou advogada, não estou advogada, eu sou e estudei pra isso. Vou impugnar todas, de uma por uma dos que se interessarem em concorrer pelo PMN, porque as injustiças não vão prevalecer às custas de prejuízos alheios e decisões de procedência duvidosa para beneficiar interesses escusos de quem quer que seja. Isso nos não vamos permitir", cravou.

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A advogada disse que existe uma ditadura dos comandos nacionais das legendas, indicando que isso precisa ser denunciado. Porém, demonstrou otimismo de que conseguirá uma liminar na Justiça para retomar o Diretório. 

"Isso precisa ser denunciado, essa ditadura de abuso das nacionais dos partidos. Não respeitam as instâncias e tratam as coisas da forma como lhes convém". 

Ravenna Castro foi destituída do PMN (Foto: Reprodução Facebook Ravenna Castro)Ravenna Castro ainda denuncia que as mulheres são usadas pelos partidos políticos e posteriormente, sáo descartadas

"Mas acredito que a nossa liminar deva sair antes dessa injustiça se concretizar. Se todos os presidentes destituídos arbitrariamente na vigência das suas nominatas denunciassem e judicializassem, não haveria esse costume de cultuar injustiças vindas de cima para baixo a bem sei lá de quem mesmo. Fora o que nós mulheres sofremos silenciosamente nesse meio. De assédios institucionais até o uso como “laranjas”. Isso tudo precisa ser denunciado e combatido com veemência. Se calar é concordar com os machistas e agressores", complementou.

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