Durante um evento do PL Mulher em Porto Alegre no último sábado (18), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) fez um discurso polêmico, criticando o ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB-MA). O ataque ocorreu no contexto de críticas ao inquérito da Polícia Federal (PF) que investiga se Bolsonaro importunou uma baleia jubarte durante uma visita a São Sebastião, em São Paulo, no feriado de Corpus Christi deste ano. O episódio envolveu um homem pilotando um jet ski próximo ao animal.
Bolsonaro comentou sobre as acusações, afirmando: "Todo dia tem uma maldade em cima de mim. A de ontem foi que estou perseguindo baleias. A única baleia que não gosta de mim, lá na Esplanada, é aquela que está no ministério. É aquela que diz que eu queria dar golpe no dia 8 de janeiro, mas, aquela baleia, some com vídeos do seu ministério".
Em 30 de agosto, durante depoimento na CPI que investiga ataques às sedes dos três poderes, Flávio Dino justificou a falta de imagens dos atos golpistas gravadas pelas câmeras de segurança de sua pasta, alegando um "problema contratual". Segundo Dino, a empresa responsável pelas gravações não tinha a obrigação de manter as filmagens por muito tempo, o que também ocorreu com imagens do Senado Federal. A PF, ao analisar as filmagens do prédio, identificou que apenas imagens externas foram preservadas.
O discurso de Bolsonaro gerou críticas pela abordagem gordofóbica ao se referir ao ministro como "aquela baleia". O contexto da fala está inserido em uma série de eventos controversos envolvendo Bolsonaro, que continua a ser uma figura central nas discussões políticas do país.
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