Os agentes do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), iniciaram nesta quinta-feira (28), as investigações sobre o assassinato da adolescente Maria Camila Ferreira Nascimento, de 14 anos, encontrada morta na tarde desta quarta-feira (27) no Povoado Extrema, na região da Usina Santana, zona rural Sudeste de Teresina. O local era de difícil acesso.
Segundo a delegada Nathalia Sampaio de Figueireda, do núcleo de Feminicídio do DHPP, responsável por conduzir a investigação, o corpo de Maria Camila tinha diveros hematomas, além de marcas de queimaduras e uma lesão na cabeça, que ainda não se sabe se foi causada por golpes de madeira ou pedradas.
Em entrevista ao repórter Matheus Oliveira, da Rede Meio Norte, a delegada afirmou que aa perícia realizada no local do crime foi encontrado uma tatuagem com a descrição de uma facção criminosa e a principal suspeita é que a jovem tenha sido vitima do tribunal do crime.
As investigações a cerca da morte já começaram e espera-se que até a próxima da semana a Polícia Civil tenha informações mais precisas sobre a morte da adolescente. Segundo agentes, a briga entre gangues rivais da Capital pode ser a causa do assassinato da adolescente, já que ela era envolvida com integrantes de organizações criminosas.
Os primeiros resultados da Perícia Criminal apontam que a vítima foi levada viva até o local e morta sentada.
O caso
A jovem desapareceu após supostamente ter sido levada por um grupo de criminosos na região da Vila Irmã Dulce, na zona Sul de Teresina. Os familiares iniciaram uma campanha nas redes sociais e buscam por informações a respeito do paradeiro da jovem.
A adolescente estava com as mesmas vestimentas de quando desapareceu, o que ajudou na identificação. As circunstâncias e causas da morte ainda não foram divulgadas e serão investigadas. No entanto, o corpo apresentava sinais de violência.