O estudante de direito e videomaker Lucas Vinícius Monteiro de Oliveira, de 24 anos, segue desaparecido após quase sete meses e o caso continua sem respostas. O jovem foi visto pela última vez na madrugada do dia 24 de abril na Ponte Juscelino Kubitschek, conforme versão dada pela namorada. Desde então, os pais iniciaram uma campanha nas redes sociais e até uma investigação particular a respeito do paradeiro.
A Rede Meio Norte tentou contato com a namorada de Lucas, que foi respondida por sua defesa, através do advogado Wittalo Veras. Ele falou sobre o que aconteceu naquele dia, visto que ela seria a última pessoa a ter visto o jovem.
“O Lucas vinha passando por um problemas de depressão nos quais foram detectados por Gabriela e informados para os pais do Lucas e ele tomava uma medicação para controlar a ansiedade e controlar também esse problema dele de depressão. E no dia, fora da normalidade, o que aconteceu foi a alta ingestão de bebida alcoólica. Eles estavam na ponte pelo fato de ser o caminho do local da festa para residência da Gabriela que eles estavam indo. Então o caminho passa pela ponte, por isso no meio do caminho aconteceu esse incidente, tendo em vista que tudo que já foi falado, já foi esclarecido que o Lucas, em todo o decorrer até chegar, foi puxando o freio de mão, tentando assumir o volante e ao chegar na ponte, mais especificamente, assim que entrou na cabeceira da ponte, ele começou a abrir a porta do carro e mais ao meio da ponte ele foi mais decisivo, abriu a porta e tava botando a perna para fora, foi quando a Gabriela parou o carro e o Lucas veio a sair do carro pulou a mureta e foi até a borda da ponte e veio a se jogar. Tudo que foi suscitado pela família do Lucas não tem qualquer embasamento, são apenas suposições”, disse o advogado.
Assista à reportagem:
O coordenador do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), delegado Francisco Costa, o ‘Baretta’, informou que todos os recursos da investigação foram e seguem sendo utilizados no caso. A Polícia Civil acredita que possa finalizar o inquérito em breve.
“A delegada já fez todo o trabalho de campo, está complementando esse trabalho e nós estamos agora carecendo de uma extração de dados que está sendo feito pelo nosso setor de inteligência. Demorou um pouco lá no instituto criminalista, chegou aqui e eu inclusive pedi prioridade aos nossos investigadores no sentido de que possa estar dando a resposta a delegada para que ela possa robustecer o relatório final da investigação”, pontuou.
O Corpo de Bombeiros também foi procurado pela reportagem. De acordo com o Cel. José Veloso, todas as ações de buscas no rio foram feitas, com o objetivo de localizar o estudante.
“O corpo de bombeiros deu prosseguimento de buscas em profundidade até 48h após a notícia do acidente, assim foi feito e a partir desse prazo foi as buscas de superfície por conta da repercussão que o caso teve, o comandante inclusive autorizou buscas de superfície além desse prazo 20 dias depois do acidente, inclusive tivemos buscas de superfície, contínua a operação, em que sentido ela estar em aberto e a partir desse prazo, o que o corpo de bombeiros faz é monitorar as informações”, disse o comandante.