O Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), através da Delegacia de Desaparecidos, irá pedir a prorrogação do inquérito do caso do estudante de direito e videomaker Lucas Vinícius Monteiro de Oliveira, de 24 anos, que completou 1 mês de desaparecido nesta terça-feira (24).
De acordo com a coordenação do DHPP, algumas diligências ainda faltam ser realizadas, no entanto, as investigações seguem avançadas. O jovem foi visto pela última vez na madrugada do dia 24 de abril na Ponte Juscelino Kubitschek, conforme versão dada pela namorada Maria Gabriela Soares Vasconcelos. Desde então, familiares e amigos iniciaram uma campanha nas redes sociais em busca por informações a respeito do paradeiro do jovem.
O caso tomou o noticiário local nas últimas semanas após os pais de Lucas, Ana Monteiro Oliveira e Moisés Monteiro Oliveira, questionarem a versão alegada pela namorada do estudante. Os pais desacreditam que o filho tinha um quadro depressivo e que tenha caído no rio Poti.
A mãe de Lucas Vinícius chegou a citar o achado de um cadáver carbonizado no último dia 30 no Assentamento Emiliano Batata, na região do Rodoanel de Teresina. Para ela, o corpo que é do sexo masculino e de idade aproximada de Lucas, pode ser de seu filho.
Porém, o coordenador do (DHPP, delegado Francisco Costa, o ‘Baretta’, informou que o resultado do exame de DNA ainda não saiu para saber se se trata do estudante.
Buscas
A reportagem procurou o Corpo de Bombeiros para explicar como, após 30 dias, estão sendo realizadas as buscas no rio. Segundo o tenente Juarez, o trabalho agora está sendo feito dentro da disponibilidade da guarnição, diante das outras demandas, ocorrências e serviços prestados na cidade. As buscas, feitas cotidianamente por semanas, chegaram a se estender até os municípios de União e Miguel Alves.
Em entrevista ao Ronda Nacional, o tenente-coronel José Veloso, relações públicas do Corpo de Bombeiros, explicou que existe a possibilidade de o corpo ter ficado submerso novamente ou até mesmo em galhos.
“O corpo normalmente, quando ele afunda, nós temos basicamente em regra em torno de 24 horas do corpo submerso e a partir desse prazo ele tende a boiar, depende da temperatura da água e de alguns fatores internos ao corpo e externos. Após esse prazo de 24 horas ele tende a boiar e ficar a mercê das águas. É um processo de decomposição. A partir do seu quarto, quinto dia, ele começa entrar numa composição onde não mais armazena gases que manteria ele submerso na superfície e nesse momento ele vem a afundar. Há a possibilidade de ficar enganchado em galhos; uma série de probabilidade, possibilidades que são inerentes a meio líquido onde houve o acidente ou o que quer que seja”, disse.