Os medicamentos são os mesmos usados para tratamento precoce e indicados pelo aplicativo do Ministério da Saúde
Cristiane Ferr usava as redes sociais para defender o uso de hidroxicloroquina, ivermectina e azitromicina.
Após duas semanas em isolamento e já sem o quadro sintomático característico (tosse, febre, falta de ar), ele notou o aparecimento de bolhas na pele.
A infectologista participou da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID no Senado e abalou a ala 'bolsonarista'.
O comunicado divulgado pelo Ministério não esclarece os motivos de sua saída, mas nos bastidores é atribuída a pressões do governo que ela não teria aceitado em relação à condução da pandemia
Nos grupos são enviadas receitas médicas e protocolos para uso de medicamentos como ivermectina, hidroxicloroquina, azitromicina, bromexina e suplementos vitamínicos.
A campanha "Descarte Aqui" vai cadastrar farmácias de todo Brasil como pontos de coleta de medicamentos vencidos ou em desuso.
Apesar da falta de evidências que comprovem a eficácia destes medicamentos, eles continuam sendo prescritos a pacientes com Covid-19
Conselho de Farmácia alerta para os riscos de ingerir medicamentos para prevenir os sintomas da doença, o que pode acarretar em efeitos colaterais perigosos
Presidente do CRF-PI alerta que qualquer medicamento só deve ser utilizado quando prescrito por um profissional habilitado.
Ainda não há pesquisas científicas o suficiente para atestar a eficácia desses medicamentos
O pedido da audiência foi do relator da Comissão, o senador Wellington Fagundes
Plataforma atualizou políticas de informações médicas relacionadas ao coronavírus e incluiu menções aos dois medicamentos, que não possuem eficácia comprovada contra a doença.
O número de óbitos disparou 353% entre pessoas de 30 a 39 anos, e 419% na faixa etária dos 40 a 49 anos
O negacionismo e o chamado tratamento precoce têm sido dois paradigmas para o combate do novo coronavírus no Brasil, segundo alerta pneumologista
O que a Anvisa fez, no ano passado, foi dispensar a retenção de receita para compra do remédio, mas a agência reforça que a medicação é recomendada apenas para tratar verminoses.
O cirurgião Sidney Klajner lamenta que colegas médicos insistam no tal tratamento precoce.
Governo Federal gastou R$ 89 milhões com medicamentos sem eficácia no tratamento para Covid-19
O protocolo de manejo de pacientes foi atualizado pela quarta vez nesta semana
OMS ressaltou que a única exceção a esta recomendação, com base no estado atual da pesquisa, é para os ensaios clínicos
Especialistas apontam que reação errática do governo à pandemia e inexperiência de parte das equipes em unidades de terapia intensiva contribuem para o cenário
José Ricardo Sabino é investigado pela universidade por minimizar pandemia durante aula on-line. Declarações provocaram repúdios
Ele conta que desde setembro toma ivermectina, medicação sem eficácia comprovada para o tratamento da enfermidade, além das vitaminas D e K12.
Dr. Sidney Klajner também apontou riscos de reinfecção com possibilidade de agravamento do quadro. 'Tratamento precoce' ou 'kit Covid' tem sido recomendado pelo Ministério da Saúde, a pedido do presidente Jair Bolsonaro, desde meados de 2020.
Associação Médica Brasileira passou a recomendar que remédios como a hidroxicloroquina e a ivermectina sejam 'banidos' do tratamento da Covid-19, por terem ineficácia comprovada contra a doença. Presidente avaliou que pacientes podem buscar segunda opinião se receberem receita dos medicamentos.