“Para cada mulher há uma solução que a leva ao alívio da dor, à maternidade e a alcançar uma vida normal”, escreve Neme no início do livro. Sendo assim, cada paciente deve ser encaminhada a um tratamento diferente, que pode variar do hormonal ao cirúrgico.
Os principais métodos hormonais visam reduzir a excessiva quantidade de estrógeno no corpo — que é uma das principais causas da doença. Para isso, o tratamento pode “imitar uma gravidez”, ou seja, aumentar os níveis do hormônio contrário à ação do estrógeno, a progesterona (como acontece em uma gestação).
Outra abordagem é “imitar a menopausa”, em que a menstruação é temporariamente induzida a parar. Isso, entre outras reações, faz com que os ovários parem de produzir o estrógeno.
Em último caso, procedimentos cirúrgicos também são recomendados. Os mais comuns são a laparoscopia, responsável não só por comprovar a existência do foco de endometriose, mas também por eliminá-la; a cirurgia robótica, mais avançada e usada para retirar focos de difícil acesso; e a cirurgia radical, quando é necessário fazer a retirada de órgãos reprodutivos comprometidos pela doença.