Interlocutores ligados ao atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), avaliam que: dificilmente se ele estiver bem de saúde deixará de concorrer à reeleição em 2026; e na sequência, constatam que o cenário de polarização dificilmente irá se dissipar até o próximo pleito e mais uma vez deve ser centralizado entre os petistas e bolsonaristas.
Há o entendimento que o ex-mandatário Jair Bolsonaro (PL) dificilmente escapará da inelegibilidade, abrindo espaço no campo político para uma figura apoiada por ele, entre os quais destacam-se Romeu Zema (governador de Minas Gerais); Tarcísio Freitas (governador de São Paulo) e Michele Bolsonaro (ex-primeira dama).
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No lado lulista o trabalho seria de preparar uma liderança não para 2026, mas para 2030, assim dois ministros estariam despontando: o da Fazenda, Fernando Haddad - que já concorreu às eleições presidenciais em 2018, chegando ao segundo turno apesar de todo o clima antipetista; e o do Desenvolvimento Social Wellington Dias (ex-governador do Piauí).
Haddad tem como vantagem ser mais conhecido no Sul/Sudeste; já foi prefeito de São Paulo e é um dos célebres nomes do turbinado PT de São Paulo, e a proposta de arcabouço fiscal, bem recebida até mesmo pela Oposição é mais um ponto a favor ; já Dias tem o maior chamariz da gestão federal, ocupando o Ministério que é considerado o 'coração do Governo', e tem tido um desempenho bem elogiado nos corredores do Planalto e nas reuniões internas.
Outro nome comumente citado: Camilo Santana (Ceará) teria tido um início 'um tanto tímido' numa pasta essencial como é a Educação; já Flávio Dino teve um começo turbulento no Ministério da Justiça, mas começa a recuperar terreno, especialmente nos últimos dias.