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O sonho de todo médico que atua na linha de frente era ter um remédio que pudesse ser prescrito logo no início dos sintomas para curar de vez a covid-19.
E vários medicamentos foram testados nesse meio tempo, mas nenhum mostrou um bom resultado até o momento.
Foi o caso da hidroxicloroquina, da ivermectina, da azitromicina, da nitazoxanida e vários outros integrantes do "kit covid", que se mostraram ineficazes ou até prejudiciais (quando os efeitos colaterais superam qualquer benefício).
"Nos testes iniciais, com culturas de células e cobaias, algumas dessas substâncias até mostravam algum efeito. Mas quando as pesquisas evoluíram para seres humanos, esses resultados não se mantiveram", contextualiza Granato.
A evolução terapêutica foi um pouco maior quando consideramos os casos mais graves de covid-19, que exigem cuidados hospitalares. "Com o tempo, aprendemos o valor da ventilação mecânica e de medicações que aumentam a sobrevida do paciente, desde que administrados no momento certo, como é o caso de alguns anti-inflamatórios e anticoagulantes", conta Stucchi.