O ativista pró-Ucrânia, Ryan Wesley Routh, de 50 anos de idade, estava armado com um fuzil, quando invadiu o campo de golfe onde o ex-presidente americano Donald Trump jogava. Segundo o FBI, que investiga a "aparente tentativa de assassinato" de Trump. Agentes viram o homem com um rifle AK-47 em arbustos no campo de golfe. Na sequência, ele fugiu em um carro, sendo preso. Trump não foi ferido e disse que "foi um dia muito interessante". Em um e-mail a seus apoiadores, Trump disse que estava "seguro e bem". "Nada vai me segurar", escreveu ele. "Eu nunca vou me render!".
FICHA CRIMINAL
"Soldados, por favor não me liguem. Ainda estamos tentando fazer a Ucrânia aceitar soldados afegãos e esperamos ter algumas respostas nos próximos meses... por favor tenham paciência", escreveu o preso no Facebook em julho. Algumas notícias sugeriam que Routh tem antecedentes criminais. Segundo fontes citadas pela rede de televisão CBS, ele foi indiciado e condenado por diversos crimes — incluindo porte oculto de arma. O filho de Routh, Oran, deu entrevista à imprensa americana, chamando-o de um "pai amoroso e carinhoso".
O incidente
Donald Trump jogava golfe na tarde ensolarada de domingo (15/9) em West Palm Beach, na Florida, às 13h30 do horário local (14h30 em Brasília). Um agente do Serviço Secreto que estava patrulhando o campo a apenas um buraco de distância do presidente avistou algo suspeito nos arbustos. "Ele conseguiu avistar o cano de um rifle saindo de uma cerca", disse à imprensa o xerife Ric Bradshaw, de Palm Beach County. O Serviço Secreto "confrontou o indivíduo", segundo Bradshaw, mas o suspeito fugiu. As autoridades disseram que o homem — posteriormente identificado como Routh — conseguiu fugir usando seu carro. Ele foi avistado por uma testemunha, que conseguiu fotografar o Nissan preto usado na fuga.