Apesar de nova tentativa, Justiça rejeita pedido e mantém Robinho no regime fechado

A solicitação foi inicialmente negada em 22 de julho. No dia 29 do mesmo mês, a defesa apresentou um novo pedido de revisão, que também foi indeferido.

Ex-jogador Robinho cumpre pena na Penitenciária 2 de Tremembé | Reprodução
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A Justiça de São Paulo rejeitou o pedido da defesa do jogador Robinho para desqualificar o crime de estupro coletivo cometido por ele na Itália como hediondo. A estratégia dos advogados visava acelerar a progressão do regime de prisão, permitindo que o ex-atleta pudesse passar do regime fechado para o semiaberto mais rapidamente, por meio da alteração do cálculo penal.

A solicitação foi inicialmente negada em 22 de julho. No dia 29 do mesmo mês, a defesa apresentou um novo pedido de revisão, que também foi indeferido.

Sobre o caso 

Os advogados argumentaram que, na Itália, onde ocorreu o crime, estupro coletivo não é classificado como hediondo, e, por isso, Robinho deveria cumprir pena como se fosse por um crime comum no Brasil.

Em casos de crimes hediondos, como o estupro no Brasil, é necessário que o réu cumpra dois quintos da pena para obter progressão de regime, caso seja primário, como Robinho. Já para crimes comuns, a progressão é possível após o cumprimento de um sexto da pena.

Robinho foi condenado a nove anos de prisão na Itália, e a sentença foi homologada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) em março deste ano. Atualmente, o ex-jogador cumpre pena na Penitenciária 2 de Tremembé, no interior de São Paulo.

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