Culpado ou inocente? Anunciada decisão do MP sobre caso de estupro envolvendo Mbappé

O incidente ocorreu após Mbappé retornar de uma lesão no final de setembro e ser cortado da seleção francesa para os jogos da Liga das Nações, recebendo então um período de descanso.

A defesa de Mbappé se manifestou e disse que o jogador colaborou com as investigações | Eric Alonso/Getty Images
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Kylian Mbappé, atacante do Real Madrid e da seleção francesa, teve seu nome envolvido em um caso de estupro na Suécia, ocorrido em outubro de 2024, durante sua visita a Estocolmo. O Ministério Público sueco anunciou nesta quinta-feira (12) que a investigação foi encerrada devido à falta de provas suficientes. A promotora responsável pelo caso, Marina Chirakova, afirmou em um comunicado oficial: "Considero não haver provas suficientes para continuar a investigação, que, portanto, está encerrada". Embora o nome de Mbappé não tenha sido divulgado na nota, a menção ao atleta aconteceu em reportagens subsequentes.

O incidente ocorreu após Mbappé retornar de uma lesão no final de setembro e ser cortado da seleção francesa para os jogos da Liga das Nações, recebendo então um período de descanso. Durante suas férias, o jogador viajou até a Suécia, onde foi visto em boates e restaurantes de Estocolmo. No mesmo hotel de luxo em que Mbappé estava hospedado, uma mulher denunciou ter sido vítima de violência sexual, levando as autoridades a investigarem o jogador como um dos suspeitos.

O que diz a imprensa

A defesa de Mbappé se manifestou, afirmando que o jogador se colocou à disposição para colaborar com as investigações e prestaria depoimento, caso fosse necessário. A investigação também foi motivada por informações da imprensa europeia, que noticiaram um encontro consensual entre Mbappé e uma mulher na Suécia, com mensagens trocadas entre eles após o encontro. A imprensa especula que a mulher não tenha sido a denunciante, sugerindo que a relação tenha sido consensual.

Na Suécia, a Lei do Consentimento é rigorosa e prevê condenações por estupro mesmo quando a vítima não reage fisicamente ou verbalmente, protegendo pessoas que experienciam o fenômeno do "medo congelado", quando são incapazes de reagir diante de uma situação de violência. Além disso, a lei introduziu o conceito de 'estupro negligente', que ocorre quando alguém deve saber que a outra pessoa não está participando voluntariamente do ato sexual. Em 2020, o Conselho Nacional Sueco para Prevenção ao Crime registrou um aumento de 75% no número de condenações por estupro após a implementação dessa lei.

A pena para condenações por estupro na Suécia varia de três a dez anos de prisão, dependendo da gravidade do crime. Já o estupro negligente pode resultar em uma pena de até quatro anos de prisão.

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