Nesta manhã de quinta-feira, Antony Blinken, o Secretário de Estado dos Estados Unidos, chegou a Tel Aviv em meio a uma escalada do conflito, quando as forças militares israelenses informaram que suas tropas estavam se concentrando na fronteira com Gaza, preparando-se para a próxima etapa da guerra.
Além de sua chegada a Tel Aviv, Blinken tem planos de viajar para a Jordânia, onde pretende se reunir com líderes regionais. Ele declarou: "Nós os apoiamos hoje, faremos o mesmo amanhã e continuaremos fazendo isso todos os dias". O secretário se comprometeu a realizar reuniões com altos funcionários israelenses no contexto do conflito.
Estava agendado que o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, se encontraria com Blinken na sexta-feira, conforme anunciado por um importante membro da Autoridade Palestina nas redes sociais. Vale destacar que esse grupo possui controle limitado sobre partes da Cisjordânia e foi expulso de Gaza pelo Hamas em 2007.
Na noite de quarta-feira, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu, em declarações transmitidas pela televisão, "eliminar e derrotar" o Hamas em resposta à incursão do grupo no sul de Israel no fim de semana, o que representou o ataque mais mortífero ao país em meio século.
Este é o sexto dia de confrontos entre Israel e o Hamas em Gaza, um conflito que já resultou em milhares de vidas perdidas. Os bombardeios continuaram mesmo durante a visita de Blinken, que enfatizou a solidariedade com seu aliado no Oriente Médio, ao mesmo tempo em que instou à moderação para proteger os civis palestinos.
O exército israelense respondeu a uma ofensiva do Hamas, que teve início no último sábado, quando militantes atacaram e mataram 1,2 mil israelenses, a maioria deles civis, além de fazer cerca de 150 reféns. Em resposta, as forças de Tel Aviv lançaram milhares de ataques e estão planejando uma invasão terrestre no território controlado pelos terroristas.
Nos seis dias desde o início do ataque sem precedentes do Hamas, a região testemunhou a morte de mais de 1,2 mil palestinos em Gaza, com bombardeios que destruíram bairros inteiros e milhares de edifícios. Este se tornou o conflito mais sangrento da história da região.