Tensão aumenta, e Polônia prepara forças armadas para guerra contra a Rússia

O ministro da Defesa polonesa revelou que o país está preenchendo lacunas pensando em um possível conflito, incluindo a compra de armas de alta qualidade

Vladimir Putin e Władysław Kosiniak-Kamysz | Montagem/MeioNorte
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Na última segunda-feira (5), o ministro da Defesa polaco, Władysław Kosiniak-Kamysz, anunciou que a Polônia está se preparando para uma possível guerra contra a Rússia, caso o país liderado por Vladimir Putin vença na Ucrânia e decida expandir o conflito para países membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

Em uma entrevista ao jornal Super Expressa, Kosiniak-Kamysz afirmou: "Assumo todos os cenários e levo a mais a sério os piores. É preciso estar preparado para cada cenário". O ministro da Defesa destacou que a situação mundial é muito grave, com focos de tensão não apenas na Europa, mas também no Mar Vermelho e no Pacífico.

Varsóvia tem adotado medidas para fortalecer suas defesas diante dessa crescente ameaça. Kosiniak-Kamysz revelou que o país está preenchendo lacunas pensando em um possível conflito, incluindo a compra de equipamentos e armas de alta qualidade para as tropas polacas. "Equipar individualmente um soldado com equipamento novo é uma mudança muito importante que deve ocorrer", afirmou.

As declarações do ministro polaco se somam a outras manifestações preocupantes por parte de membros da Otan. Recentemente, o ministro da Defesa da Suécia, Carl-Oskar Bohlin, instou os civis a se prepararem para atuar em uma possível guerra na Europa. Essa posição foi apoiada pelo presidente do Comitê Militar da Otan, Rob Bauer, que expressou a crença em um possível conflito entre os países do bloco e a Rússia nos próximos 20 anos.

Além disso, a Otan anunciou o Steadfast Defender 2024, o maior exercício da aliança desde a Guerra Fria. Iniciado no final de janeiro, esse exercício mobiliza 90 mil militares e conta com a participação dos 31 países membros da Otan, além da Suécia, que está em processo de adesão. O evento, programado para durar até maio, reflete a crescente preocupação e a necessidade de preparação diante das atuais incertezas geopolíticas na Europa.

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