Viúva de fundador do Hamas é morta durante bombardeio em Gaza

O Exército de Israel já havia confirmado a morte de Rafat Harev Hossein Abu Halal, o líder do braço militar dos Comitês de Resistência Popular em Rafah

Jamila al-Shanti fo morta em bombardeiro israelense em Gaza | Reprodução
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A primeira mulher eleita para o gabinete político do Hamas, Jamila al-Shanti, foi morta num ataque aéreo de Israel na noite de quarta-feira (18) em Jabaliya, no norte do enclave palestino. Ela era viúva de Abdel Aziz al-Rantisi, o fundador do grupo extremista nos anos 1980, que faleceu em 2004 após um míssil israelense ser disparado contra seu carro. O anúncio da morte da mulher de 66 nos foi feito durante o 13º dia da guerra contra Israel

O Exército de Israel já havia confirmado a morte de Rafat Harev Hossein Abu Halal, o líder do braço militar dos Comitês de Resistência Popular em Rafah. Fontes em Gaza relatam que os bombardeios israelenses também resultaram na morte de Jehad Mheisen, o chefe das forças de segurança internas de Gaza.

Além de ser membro do gabinete político do movimento islâmico Hamas, Jamila al-Shanti ocupava o cargo de deputada no Parlamento da Autoridade Palestina desde 2006.  O órgão legislativo já não se reunia desde que o Hamas tomou o poder na Faixa de Gaza em 2007. Em 2021, Al Shanti tornou-se a primeira mulher a juntar-se ao gabinete político de 20 membros. 

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Guerra vai ser longa, diz Netanyahu; mortes no conflito passam de 5 mil

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, se encontrou com o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, em Jerusalém. O premiê do Reino Unido expressou apoio a Israel no combate ao terrorismo, destacando que será uma longa guerra. Netanyahu enfatizou a importância de obter apoio contínuo do Reino Unido e caracterizou o grupo Hamas como terrorista, solicitando apoio no conflito que se estende desde o sábado (7), comparando o grupo com o nazismo e o Estado Islâmico. “Será uma longa guerra”, enfatizou Netanyahu nesta manhã.

“Hamas é o novo nazismo, eles são o novo ISIS, (…) e nós temos que lutar contra eles juntos assim como o mundo civilizado se uniu para derrotar os nazistas. O mundo precisa agora apoiar Israel enquanto lutamos para derrotar o Hamas”, afirmou Netanyahu. “É uma batalha de todo o mundo civilizado. Uma batalha de Israel, uma batalha moderna dos países Árabes, da sociedade do oriente, do mundo livre, uma batalha pelo futuro”, afirmou.

O número de mortos palestinos desde o começo da guerra subiu para 3.785, segundo dados do Ministério da Saúde de Gaza.  O total de vítimas na guerra em Gaza chegou a 5.187, considerando também os 1.402 israelenses. Além desses, 65 pessoas foram mortas na Cisjordânia.

 

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