Atentado em Brasília: veja quem já prestou depoimento à polícia sobre as explosões

O atentado a bomba que atingiu Brasília na última semana deixou todo o Distrito Federal alarmado.

Francisco Wanderley Luiz, falecido em ato terrorista no STF | (Foto: Reprodução)
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A Polícia Federal segue investigando o atentado com explosivos na Praça dos Três Poderes, em Brasília ocorrido na última semana. Na noite de quarta-feira (13), Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, acabou falecendo enquanto detonava artefatos em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF). Poucos segundos antes, Wanderley Luiz explodiu um carro perto do Anexo IV da Câmara dos Deputados.

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Neste sábado (14), Natanael Camelo, primeiro segurança do STF a abordar Francisco no momento do atentado, e o sargento da Polícia Militar Rogério Pinho não deram detalhes do que foi falado nos depoimentos. Mas segundo o policial, ele presenciou o momento da explosão do carro.

LISTA DAS PESSOAS QUE JÁ DERAM DEPOIMENTOS:

  • a ex-mulher e o filho adotivo de Francisco;
  • dois seguranças do Supremo Tribunal Federal (STF);
  • o policial militar que passava pelo local no momento da explosão do carro de Francisco, e que atendeu inicialmente a ocorrência;
  • a dona da quitinete alugada por Francisco, em Ceilândia;
  • uma pessoa em situação de rua que teve contato com Francisco;
  • o dono da loja onde Francisco comprou fogos de artifício uma semana antes do atentado;
  • o dono de um trailer alugado por Francisco.

FAMILIARES QUEBRAM O SILÊNCIO:

A ex-mulher de Francisco Wanderley foi contactada pela Polícia Federal no interior de Santa Catarina, e a mesma disse que ele “queria matar o ministro Alexandre de Moraes e quem mais estivesse junto na hora do atentado”. Daiane também informou aos agentes da PF que o ex-marido chegou a fazer e compartilhar pesquisas no Google para planejar o atentado.

O filho adotivo de Francisco, Chairon Luiz, afirmou à PF que recebeu mensagens "em tom de despedida" do pai nos últimos dias. A Polícia Federal enxerga as explosões como um ato terrorista. Por esta abordagem de como segue a investigação, o inquérito é comandado pela Divisão de Enfrentamento ao Terrorismo da Diretoria de Inteligência. 

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