Um quarto suspeito de ter participado do assassinato da pastora e cantora gospel Saran Mariano, confessou o crime nesta quinta-feira (17) à Polícia Civil. O homem foi identificado como Victor Gabriel de Oliveira, e não teve a prisão realizada devido a falta de um mandado de prisão contra ele.
O Bispo Zadoque, o motorista de aplicativo Gideão Duarte e Victor receberam a quantia de R$ 2 mil para assassinar a vítima, seguindo as ordens do marido dela, Ederlan Santos Mariano. Essa revelação foi feita por Marco Pavã, advogado do quarto suspeito, embora ainda não tenha sido confirmada pela Polícia Civil.
O cliente de Pavã participou de uma acareação com os outros três suspeitos, que já estão detidos, na delegacia de Dias D'Ávila, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), responsável pela investigação do caso.
Esse procedimento visa esclarecer os fatos, confrontando as testemunhas diretamente. Durante esse momento, Victor admitiu sua participação na morte da religiosa. Quando confrontados, os indivíduos detalharam os passos do crime.
Entenda o crime
A pastora e cantora gospel Sara Mariano foi encontrada morta e carbonizada às margens da BA-093 após desaparecer no dia 24 de outubro, no entanto, não foi divulgado quem incendiou o corpo dela. De acordo com as investigações, ela tinha como destino uma reunião de mulheres em uma igreja.
Em 28 de outubro, o esposo de Sara foi o primeiro suspeito a ser detido. De acordo com o delegado Euvaldo Costa, encarregado das investigações, ele "manifestou claramente a intenção de eliminar as potenciais evidências contidas no celular da vítima e comprometer as apurações dos acontecimentos".
O caso ainda segue sendo investigado pela Polícia Civil da Bahia, com objetivo de esclarecer toda a dinâmica do crime