O juiz da 1ª Vara do Tribunal Popular do Júri, Antônio Reis de Jesus Noleto, recebeu uma denúncia do Ministério Público do Piauí (MP-PI) onde tornou réus o empresário João Paulo de Carvalho Rodrigues, seu tio o advogado Francisco das Chagas Sousa e seu primo, o também advogado Guilherme de Carvalho Gonçalves.
A denúncia foi recebida na terça-feira, 08 de março. Os três são acusados pelos crimes de homicídio qualificado, ocultação de cadáver, sequestro e cárcere privado qualificado contra os adolescentes Luian Ribeiro de Oliveira, de 16 anos, e Anael Natan Colins Sousa, de 17 anos, no dia 13 de novembro de 2021.
Segundo o juiz, na decisão está demonstrada a justa causa com provas presentes no laudo pericial cadavérico das vítimas, Recognição Visuográfica de Local de Morte Violenta e Laudo de Exame Pericial, assim como os indícios de autoria que se encontram explícitos nos depoimentos.
Pedido de prisão domiciliar para tio do empresário é negado
O juiz da Central de Inquéritos de Teresina, Valdemir Ferreira Santos, negou o pedido de prisão domiciliar feito pela defesa do advogado Francisco das Chagas Sousa, um dos acusados de participar do assassinato dos adolescentes. A decisão é do dia 3 de março deste ano.
A defesa do advogado alegou no pedido que ele é idoso (70 anos) e possui problemas de saúde que necessitam de uso de remédios contínuos e acompanhamento médico. Por conta disso, foi solicitado junto a Secretaria de Justiça como se encontrava o atual estado de saúde do preso. O médico da penitenciária informou que Francisco das Chagas estava em um bom estado e garantiu que dentro do presídio possa ser feito o seu tratamento com medicamentos.
Empresário e advogados são denunciados à Justiça
O Ministério Público do Piauí, através da 15ª Promotoria de Justiça de Teresina, do Núcleo do Tribunal do Júri, ofereceu denúncia contra o empresário João Paulo de Carvalho Gonçalves Rodrigues e os advogados Guilherme de Carvalho Gonçalves Sousa e Francisco das Chagas Sousa, pelos crimes de homicídio qualificado, ocultação de cadáver, sequestro e cárcere privado qualificado contra os adolescentes os Luian Ribeiro de Oliveira e Anael Natan Colin.