Caio Oliveira, de 15 anos
Estava no primeiro ano do Ensino Médio e era fã de basquete e de rap. No Facebook, o adolescente curtia diversas publicações da página oficial da NBA, principal liga de basquete do mundo, e de astros do esporte, como o ex-jogador americano Shaquille O'Neal.
Claiton Antônio Ribeiro, de 17 anos
Aluno do 3º ano do Ensino Médio, Claiton foi descrito por amigos como um rapaz "muito tímido, quieto, simples e gentil". Claiton não era ligado em esportes ou sair: seu foco era o estudo. Estudioso, seu sonho era fazer faculdade. Filho carinhoso, era motivo de alegria para toda a família.
Samuel Melquíades, de 16 anos
Era um menino bom, educado, não era de balada, nem de confusão. O garoto frequentava a Igreja Adventista do Sétimo Dia. Samuel era muito próximo da família. Seu grande talento era hereditário: desenhar e pintar. O sonho do garoto era seguir a profissão do pai, artista.
Douglas Murilo Celestino, de 16 anos
Douglas Murilo foi o último a ter o corpo identificado pela Secretaria de Segurança pública. Douglas tinha pedido à mãe para mudá-lo de escola porque aquela era “muito bagunçada”, segundo disse um amigo da família.
Kaio Lucas da Costa Limeira, de 15 anos
Menino estudioso, ele era muito ligado à igreja — frequentava com a Família a Igreja Cristã Mundial. Envolvido na música de sua congregação, era um jovem que tinha muitos planos. Kaio era um rapaz tranquilo, que morava com a mãe, divorciada do pai. Nas redes sociais, se mostrava como torcedor do Real Madrid e lutador de judô.
FUNCIONÁRIOS DA ESCOLA:
Marilena Umezu, coordenadora pedagógica, 59 anos
A coordenadora pedagógica era muito querida por alunos e professores. Segundo sua família, era uma defensora da educação. Em uma rede social, ao criticar a posse de armas, escreveu que a educação "é a melhor para salvar o cidadão.
Eliana Regina Xavier, agente escolar, 38 anos
Era agente de organização escolar. Foi lembrada por colegas como uma pessoa educada, simpática e acolhedora que fazia de tudo para ajudar alunos e professores.
OUTRAS VÍTIMAS:
Tio de um dos acusados
Jorge Antônio Moraes, de 51 anos, proprietário da Jorginho Veículos, foi baleado no escritório de sua concessionária. Ele é tio de Guilherme Taucci Monteiro, um dos atiradores, que chegou a trabalhar na loja de carros. Jorge teria dispensado o trabalho do sobrinho recentemente, mas não se sabe se esse foi o motivo do crime. O empresário foi levado ao Hospital das Clínicas, onde foi submetido a uma cirurgia, mas morreu em decorrência dos ferimentos. Jorge era amigo das famílias da região.