O PodMeio, podcast do grupo Meio de Comunicação recebeu nesta sexta-feira (13), o candidato da Federação Rede/PSOL, Francinaldo Leão, em uma série de entrevistas com os candidatos à Prefeitura de Teresina nas eleições deste ano.
A edição desta sexta contou com a participação do comentarista político Alécio Rodrigues. Na primeira parte do diálogo, o pleiteante ao Executivo contou sobre sua trajetória de vida e como chegou em Teresina.
"Francinaldo Leão é um menino, menino sonhador, nasci em Porto, perto de Esperantina e de lá migramos para União, de lá começamos a fazer esse movimento político e viemos para Teresina para sobrevivência". Ele citou o trabalho que fez na capital em torno da formação do bairro Cidade Jardim.
O candidato destacou que foi um dos fundadores do PSOL.
Puxadinho do PT?
O candidato do PSOL negou que o partido seja um 'puxadinho' do Partido dos Trabalhadores, sinalizando que nunca foi petista.
"Eu não tenho nada a ver com o PT, quando ingressei num partido político eu ingressei no PSOL. Jamais somos um puxadinho do PT, somos o PSOL, e o PSOL tem raia própria".
Questionado se o PT ainda pode ser considerado o Partido dos Trabalhadores, Leão sinalizou que a legenda fez 'conchavos', se aliando até mesmo a 'bolsonaristas' e hoje, não representaria essa luta da classe trabalhadora.
"Não acredito (que ainda seja o Partido dos Trabalhadores). Quem prega de fato hoje essa pauta se chama PSOL", cravou.
PRIORIDADE
No PodMeio, Francinaldo ainda explicou o rompimento com o grupo de Celso Henrique - que tinha uma chapa montada no Rede. De acordo com ele, Celso queria 24 vagas na chapa proporcional e o PSOL ficaria apenas com cinco, o que não foi aceito.
"Sentamos várias vezes com o Celso Henrique, mas não chegamos a uma negociação palpável. Não chegamos ao entendimento", disse.
Ao ser questionado sobre a primeira ação que focaria, caso eleito, Leão citou a saúde pública. Segundo o candidato falta humanização no atual sistema. Ele, inclusive, citou o caso de um paciente que aguarda numa fila com 11 mil pessoas para uma consulta com especialista.
"A saúde é um ponto fundamental, quando a gente tá com um filho, um ente querido doente, e procura uma UPA, a gente quer um bom atendimento, então eu acho que o primeiro passo seria esse: reestruturar o sistema de saúde".