A candidata a vereadora de Serrinha, Alissandra Matos (PT), fez um desabafo nas redes sociais sobre a difícil situação que tem enfrentado nos últimos dias. Na semana anterior, um vídeo íntimo dela foi divulgado, viralizando na internet.
“Os últimos dias foram os piores dias da minha vida, mas vai passar. Não está sendo fácil. As pessoas esquecem que existe uma vida, uma família. Quiseram manchar minha imagem,” declarou Alissandra, emocionada, em uma publicação nos stories do Instagram.
A candidata, que possui quase 22 mil seguidores, é bacharel em Direito e atua como líder comunitária, com foco na defesa dos direitos das mulheres. Desde 2020, ela desenvolve o projeto “Você Não Está Só”, que oferece suporte jurídico e psicológico a mulheres vítimas de violência doméstica.
Ela suspeita que o vazamento das imagens teve a intenção de prejudicar sua campanha e mencionou que as investigações sobre a origem do crime estão em andamento, embora não tenha revelado muitos detalhes.
“Foram quatro anos de dedicação e de amor ao próximo. O que eu fiz ninguém pode apagar, os meus projetos, principalmente aqueles voltados ao combate à violência. O que mais me dói é que esse fato foi feito em pleno Agosto Lilás e que foi feito para prejudicar minha campanha. Não posso falar muito sobre o processo porque vai atrapalhar as investigações. Mas posso garantir que não estou sozinha, que tenho uma rede de apoio ao meu lado,” enfatizou.
“Eu ainda não consigo expressar minha dor, mas eu não posso parar. Tem pessoas que precisam de mim. Recebi muitas mensagens de mulheres que passaram por esse tipo de violência e não tiveram a mesma rede de apoio que eu tive e é por essas mulheres que eu não posso parar. A dor está sendo grande, mas eu sei que vai passar. Isso não vai acabar com minha candidatura,” acrescentou.
Veja onde procurar ajuda em casos de violência contra a mulher:
CENTRAL DE ATENDIMENTO À MULHER
O Ligue 180: um serviço essencial para o enfrentamento à violência contra a mulher. Ele recebe denúncias de violações e encaminha os relatos aos órgãos competentes, além de monitorar o andamento dos processos.
Esse serviço também orienta mulheres em situação de violência, direcionando-as para os serviços especializados disponíveis na rede de atendimento.