O nome do governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), está ganhando destaque nas discussões políticas como um possível candidato a vice-presidente na chapa liderada por Lula nas eleições de 2026. Duas razões têm sido cruciais para ele ser considerado um provável parceiro de chapa pelo Partido dos Trabalhadores (PT): a seleção de Belém como sede da COP-30 e os indícios de que o atual vice-presidente de Lula, Geraldo Alckmin (PSB), planeja concorrer ao governo de São Paulo, conforme apontado pela jornalista Roseann Kennedy.
Em 17 de junho, Barbalho, ao lado do presidente Lula, anunciou em Belém medidas para a organização da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-30), agendada para 2025. Esse evento, conhecido como uma espécie de "Copa do Mundo ambiental", tem o potencial de projetar o Brasil e a Amazônia para o cenário internacional, o que também favorece a visibilidade política do governador.
A realização da Conferência do Clima em Belém está programada para acontecer pouco antes das eleições presidenciais de 2026, e essa oportunidade tem sido vista pelo grupo político de Helder como uma plataforma global para as questões ambientais e para reforçar sua imagem política.
No cenário político, membros do Palácio do Planalto estão considerando a possibilidade de Alckmin se lançar candidato a governador de São Paulo, estado que já governou em quatro ocasiões. Essa perspectiva é bem recebida pelo PT, pois abriria espaço para novas composições na chapa presidencial e permitiria ter um candidato forte e com perfil mais centrista para enfrentar o "tarcisismo", referindo-se a Tarcísio de Freitas (Republicanos), atual governador paulista que pode ser candidato à reeleição ou apoiar outro candidato.
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