Javier Milei é empossado presidente na Argentina; cerimônia ocorre neste domingo (10)

O ponto culminante das cerimônias será o discurso aberto ao público, proferido nas escadas do Congresso, imediatamente após a formalização da posse

Presidente eleito na Argentina | Reprodução
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Será empossado presidente da Argentina durante a manhã deste domingo (10), o libertário Javier Milei. O momento deve ser oficializado durante uma cerimônia no Congresso Argentino. A agenda se inicia com a chegada do ainda presidente eleito ao Legislativo nacional, a partir das 11h.

Após formalizar a posse, as comemorações serão estendidas até a noite de gala no Teatro Colón. O recém-empossado presidente ainda se dirigirá aos congressistas e se encontrará com chefes de Estado, representantes e aliados estrangeiros na Casa Rosada, incluindo Jair Bolsonaro. O ponto culminante das cerimônias será o discurso aberto ao público, proferido nas escadas do Congresso, imediatamente após a formalização da posse.

Após a festividade, que marca o 40º aniversário da redemocratização argentina (um ponto explorado pela campanha anti-Milei durante as eleições), começará o expediente diário na Casa Rosada. Milei enfrentará o maior desafio da Argentina hoje, a razão pela qual os libertários venceram as eleições presidenciais em 19 de novembro: a crise econômica.

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Um pacote de medidas econômicas, chamado pelos argentinos de "Ley Ómnibus" (Lei Ônibus), foi elaborado pela equipe de transição. Os três principais eixos dessas medidas incluem a simplificação geral da economia, a desregulamentação das leis trabalhistas e a privatização de estatais. Estima-se que o pacote seja apresentado ao Congresso na segunda-feira, 11, e sua aprovação exigirá o apoio de maioria simples em ambas as Casas.

Durante a transição, Milei anunciou suas nomeações para o Ministério da Economia e para o Banco Central: Luis Caputo e Santiago Bausili, respectivamente. Ambos são sócios na consultoria Anker Latam e já trabalharam juntos no governo de Mauricio Macri. O principal desafio de Milei será combater a inflação, reduzindo o déficit fiscal e normalizando a economia, que foi marcada por intervenções heterodoxas e restrições ao acesso a dólares oficiais.

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