O embate político ganhou força entre Rodrigo Pacheco, presidente do Senado pelo PSD, e Valdemar Costa Neto, presidente do PL, após declarações ácidas proferidas por este último. Valdemar acusou Pacheco de ser "frouxo" e "omisso" diante das ações da Polícia Federal (PF) no Congresso e por não demandar o impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
Pacheco, por sua vez, não hesitou em responder às críticas de Valdemar, afirmando que é desafiador dialogar com alguém que utiliza a política para benefícios eleitorais e é incapaz de organizar a oposição para aprovar medidas como a limitação de decisões monocráticas do STF. Além disso, Pacheco destacou a aparente contradição de Valdemar, que, segundo ele, defende o impeachment de ministros do Supremo publicamente, mas age de maneira diferente nos bastidores.
A troca de acusações ocorreu em meio à operação da PF no gabinete do deputado Alexandre Ramagem, do partido de Bolsonaro, investigado por suposto monitoramento ilegal durante seu comando na Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Valdemar criticou a ação da PF e responsabilizou Pacheco por não tomar providências, sugerindo que a situação poderia favorecer Ramagem eleitoralmente.
Valdemar, por sua vez, afirmou que a operação da PF seria uma perseguição ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), apontando o dedo para Alexandre de Moraes e caracterizando Pacheco como um presidente do Congresso "frouxo" e omisso. Ele destacou a necessidade de acabar com o que chamou de "pouca vergonha" de invasões e buscas frequentes realizadas pela PF contra parlamentares.
O clima de tensão política entre Pacheco e Valdemar intensificou-se, revelando os bastidores conturbados do cenário político brasileiro.
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