PF cerca 5 envolvidos nos atos golpistas; sobrinho de Bolsonaro é alvo de buscas

A ação policial inclui novos mandados de prisão preventiva e 13 ordens de busca e apreensão

Léo Índio e Jair Bolsonaro (PL) | Reprodução
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A Polícia Federal (PF) está em busca da prisão de cinco suspeitos relacionados aos eventos golpistas de 8 de janeiro, quando manifestantes invadiram e danificaram prédios como o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto, em Brasília. A ação policial inclui mandados de prisão preventiva e 13 ordens de busca e apreensão, abrangendo 12 suspeitos distribuídos em quatro estados. A operação recebeu autorização do ministro do STF, Alexandre de Moraes.

Segundo informações da GloboNews, Léo Índio, primo de três filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), está entre os alvos das buscas. Vale ressaltar que, no final de janeiro, a PF já havia realizado buscas em endereços ligados a Léo Índio em Brasília e no Rio de Janeiro.

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Esta fase representa a 19ª etapa da operação Lesa Pátria, iniciada em janeiro. A atual etapa visa tanto os participantes dos eventos golpistas quanto aqueles que incentivaram a ação. Os mandados estão sendo cumpridos em diversas localidades, incluindo Cuiabá (MT), Cáceres (MT), Santos (SP), São Gonçalo (RJ) e Brasília (DF).

Até o momento desta reportagem, não foram divulgadas informações sobre os alvos específicos dos mandados de prisão e busca e apreensão. A PF investiga uma série de crimes relacionados aos eventos, incluindo a abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido, além de crimes da lei de terrorismo.

Léo Índio, nas horas subsequentes aos atos em Brasília, publicou imagens em suas redes sociais próximas ao Congresso e à Suprema Corte. Em uma das postagens, ele aparece com os olhos vermelhos devido ao gás lacrimogêneo usado pela Polícia Militar (PM). Após a repercussão, Léo Índio declarou que "patriotas não cometem vandalismo". Ele se descreve como sobrinho de Bolsonaro, foi candidato pelo PL à Câmara Legislativa do Distrito Federal em 2022, mas não foi eleito, e também atuou como assessor do senador Chico Rodrigues (União-RR).

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