Em meio às investigações que envolvem dois de seus parlamentares e pré-candidatos, Alexandre Ramagem e Carlos Jordy, a cúpula do Partido Liberal (PL) expressou seu máximo descontentamento com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. A avaliação interna é de que não há espaço para negociações e a estratégia delineada é adotar uma postura de "tudo ou nada".
O plano traçado pelo comando do PL consiste em construir, a partir de agora, uma base sólida de candidatos ao Senado visando a eleição de 2026. O objetivo é eleger um número significativo de parlamentares dispostos a instaurar um processo de impeachment contra o magistrado Moraes.
Os dirigentes do PL calculam que, para manter as atuais 14 cadeiras no Senado em 2026, precisarão eleger mais 27 senadores. A meta ambiciosa é alcançar a maioria simples na Casa, correspondente a 41 votos, permitindo a instauração de um processo de impeachment sem depender de outras legendas.
No entanto, o caminho para efetivar o afastamento de um ministro do STF é desafiador, requerendo os votos de dois terços dos 81 senadores, o que totaliza 54 votos. A estratégia do PL, apesar de arrojada, enfrentará obstáculos consideráveis nesse processo complexo.
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