Terrorismo político: Deputado do PL propõe punir ataques contra partidos

A justificativa apresentada pelo deputado ressalta a importância de reconhecer a gravidade desses atos de violência contra instituições políticas.

Lincoln Portela é apoiador de Jair Bolsonaro | Reprodução
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Nesta sexta-feira, 05 de abril, o deputado federal Lincoln Portela (PL-MG) apresentou um projeto de lei visando modificar a Lei Antiterrorismo vigente no Brasil. A proposta tem como objetivo tipificar como terrorismo os crimes de violência praticados contra sedes de partidos políticos, gabinetes e escritórios parlamentares, assim como comitês de campanha eleitoral.

O projeto propõe a inclusão de um inciso na lei antiterrorismo, especificando que atos como destruição, depredação, incêndio, danos ou apropriação violenta ou sob grave ameaça desses locais configurariam como atos de terrorismo.

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Lincoln Portela é apoiador de Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução/Redes Sociais)A justificativa apresentada pelo deputado ressalta a importância de reconhecer a gravidade desses atos de violência contra instituições políticas. Argumenta-se que tais ações representam um ataque à democracia e ao Estado de Direito, além de gerarem insegurança e intimidação na sociedade.

Lincoln Portela destaca que a legislação atual sobre terrorismo no Brasil não abrange especificamente atos de violência motivados por razões políticas, o que cria uma lacuna legal e dificulta a punição exemplar desses crimes. Ele reforça a necessidade de uma medida mais rigorosa para a proteção das instituições políticas e a garantia dos direitos políticos dos cidadãos.

É importante notar que o deputado ressalta a importância da aplicação justa e imparcial da lei, evitando qualquer tipo de censura ou intimidação política.

Em sua justificativa, Portela enfatiza que o projeto de lei busca enfrentar esse tipo de ação, contando com o apoio dos demais membros do Congresso para sua aprovação.

A proposta de alteração na Lei Antiterrorismo será discutida nas Comissões Técnicas, e caso autorizada, irá para votação no Plenário

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