Lula solicitou a inclusão de mais um ministério nas medidas de corte de gastos que o governo está preparando para alcançar as metas fiscais dos próximos anos.
A ministra do Planejamento, Simone Tebet, informou que essas propostas comporão o primeiro de dois “pacotes estruturais” que serão apresentados pelo governo.
Haddad enfatizou que a lei do arcabouço fiscal, aprovada em 2023, foi uma iniciativa do governo com a participação de todos os ministros.
De acordo com o economista Tiago Sbardelotto, da XP Investimentos, essa revisão permitirá uma gestão mais flexível das finanças públicas
A proposta do novo arcabouço fiscal foi aprovada pela Câmara dos Deputados em 23 de maio.
Emendas de relator não foram completamente incluídas no documento
O ministro da Fazenda citou medidas eleitoreiras que o então presidente teria tomado com o objetivo de vencer o pleito.
A gestão espera uma margem ampla a favor da proposta, são necessários os votos de pelo menos 257 dos 513 deputados.
Fernando Haddad fala sobre acordo com governo, em relação ao relatório do novo arcabouço fiscal
Fernando Haddad, Arthur Lira e Cláudio Cajado se reuniram hoje para debater o projeto
Presidente da Câmara possuia a ideia inicial de realizar a votação na próxima semana. Haddad quer que proposta seja avaliada apenas depois de sua viagem ao Japão.
Presidente da Câmara, Arthur Lira, garantiu que projeto será votado até 10 de maio
A versão final da proposta deve conter mudanças com o objetivo de reforçar o compromisso do Governo com as contas públicas.
A nova regra fiscal vai prever uma banda para o crescimento real das despesas primárias, ou seja, tudo o que é gasto pelo governo sem contar o pagamento de juros.
A fala de Haddad ocorreu em São Paulo, no almoço anual de dirigentes de bancos, organizado pela Febraban (Federação Brasileira dos Bancos).
O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) assinou nesta terça-feira (8) três portarias que marcam o início formal dos trabalhos da transição.